Num destes dias, um “camarada de armas” (escrita),
desafiou-me para não estar tão ausente, na colocação de “postagens” nos blogues
e no FB.
Desculpei-me, com o argumento de que são poucas as ocasiões
para festejar, comemorar ou felicitar, acontecimentos abrunhenses ou que tenham
a ver com a melhoria da qualidade de vida da nossa população.
É claro que o meu padrão de escrita (perdoem-me a presunção,
“escrita” é demasiado para quem rabisca uns textos soltos) não se limita à
Abrunheira, seja no lugar de baixo ou sul, do meio, de cima ou norte ou até,
simplesmente aldeia, como alguns ainda lhe chamam. Só que, considerando a abrangência
de “zona” (superior à freguesia e inferior ao concelho), tornou-se cada vez
mais difícil para mim, opinar sobre o que quer que seja.
Considerando algumas exceções que não irão além de dez por
cento, o que aparece sobre a zona/região ou mesmo sobre Sintra, nos formatos crónicas,
postagens, comentários, respostas ou simples textos, nas RS e principalmente no
FB, é tudo colorido, ou seja; a primeira motivação é partidária ou
preconceituosa.
Não quer dizer que, mesmo carimbados como acabei de referir,
os escritos não correspondam à verdade e ao que está certo. De maneira nenhuma,
senão era o preconceito ao contrário. Não! Essas opiniões ou críticas são
muitas vezes oportunas e corretas, mesmo levando o selo partidário.
O que me chateia solenemente, é que não é essa a regra, antes
pelo contrário. A “clubite” e a “partidarite”, manipulam a “verdade” conforme o
lado e o “mandato” em questão. O que hoje está errado, poderá estar certo
amanhã, se a cor mudar.
Bom, mas voltando à Abrunheira, quem não sabe pode pensar que
estou a ser irónico, mas não estou; as carências são tantas e com o poder tão
longe, damos por nós a rejubilar de contentamento com a substituição dum, já
célebre, poste de madeira por outro de cimento, na Rua do Forno. O serviço
ainda não está concluído, mas o de cimento já está colocado, meio caminho
andado. O velho, coitado, carregado de cabos elétricos, teve vida longa e vai
morrer sem paliativos, mas, para nosso contentamento, já não nos cairá em cima.
Outro motivo de satisfação, foram os Festejos da URCA. Mesmo
com os tímpanos avariados, pois o quarto é mesmo aqui ao lado, tenho que
reconhecer e capacidade de trabalho dos promotores e diretores da URCA.
Obrigado e muitos parabéns!
Silvestre Brandão Félix
16 de setembro 2018
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