As tarefas eram mais que muitas e todos os dias apareciam ideias novas como se fossem rebentos de feijões. O levantamento das paredes do pavilhão ia andando, não com a velocidade que queríamos mas suficiente para quebrar a nossa ansiedade. Passado algum tempo, estabelecemos o dia da inauguração do pavilhão para dia 18 de Abril de 1976, data do primeiro aniversário da instalação da URCA no local onde ainda hoje permanece.
O programa começou a ser preparado e, entre as várias vertentes da área cultural, surgiu a ideia de se formar um Rancho Folclórico. Logo à partida a coisa não se apresentou muito fácil de levar a cabo mas, a vontade e força da Celeste, da família Irra e de toda a gente, materializaram-na e, passado pouco tempo, estavam a formar um grupo adulto e outro infantil. Coordenaram a criação dos trajes, recolheram as músicas e as danças e, por fim, ensaiaram os dois grupos.
A Abrunheira estava em festa nesse dia e o pavilhão da URCA, ainda sem janelas e portas, ia finalmente receber toda a população abrunhense para assistir a um espetáculo variado, autêntico e caseiro. O Rancho Folclórico, que envolvia muitos participantes adultos e infantis, maravilhou toda a gente e marcou, não só uma data e a URCA, mas uma época em que muita coisa boa se fez, viu e ouviu na Abrunheira.
Depois de Abril de 1976 muito se questionou a paragem e o consequente desaparecimento do Rancho Folclórico que envolveu tanto trabalho e tantos abrunhenses. Razões houve com certeza e todas elas atendíveis na altura, o que pretendo é recordar e homenagear quem teve a ideia, quem criou, quem organizou, quem ensaiou e, duma forma geral, quem participou.
Remexer em baús de recordações tem este efeito – regressarmos ao passado e saudarmos os que connosco viveram os melhores momentos.
Silvestre Félix
(Foto: Rancho Folclórico Infantil - Baú de Silvestre Félix)
PS: Muitos sócios da URCA e habitantes da Abrunheira participaram nesta e noutras realizações. Era importante ser possível consultar o primeiro livro de atas da Direção e as primeiras pastas de arquivo da URCA para referir nos meus escritos, com certezas, muitos outros nomes.
O programa começou a ser preparado e, entre as várias vertentes da área cultural, surgiu a ideia de se formar um Rancho Folclórico. Logo à partida a coisa não se apresentou muito fácil de levar a cabo mas, a vontade e força da Celeste, da família Irra e de toda a gente, materializaram-na e, passado pouco tempo, estavam a formar um grupo adulto e outro infantil. Coordenaram a criação dos trajes, recolheram as músicas e as danças e, por fim, ensaiaram os dois grupos.
A Abrunheira estava em festa nesse dia e o pavilhão da URCA, ainda sem janelas e portas, ia finalmente receber toda a população abrunhense para assistir a um espetáculo variado, autêntico e caseiro. O Rancho Folclórico, que envolvia muitos participantes adultos e infantis, maravilhou toda a gente e marcou, não só uma data e a URCA, mas uma época em que muita coisa boa se fez, viu e ouviu na Abrunheira.
Depois de Abril de 1976 muito se questionou a paragem e o consequente desaparecimento do Rancho Folclórico que envolveu tanto trabalho e tantos abrunhenses. Razões houve com certeza e todas elas atendíveis na altura, o que pretendo é recordar e homenagear quem teve a ideia, quem criou, quem organizou, quem ensaiou e, duma forma geral, quem participou.
Remexer em baús de recordações tem este efeito – regressarmos ao passado e saudarmos os que connosco viveram os melhores momentos.
Silvestre Félix
(Foto: Rancho Folclórico Infantil - Baú de Silvestre Félix)
PS: Muitos sócios da URCA e habitantes da Abrunheira participaram nesta e noutras realizações. Era importante ser possível consultar o primeiro livro de atas da Direção e as primeiras pastas de arquivo da URCA para referir nos meus escritos, com certezas, muitos outros nomes.
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