“Assento de proximidade” (dos abrunhenses) era, como já aqui
tenho escrito, o local onde o “poder” se sentava, até ao longínquo (???) ano de
2013.
Há quem não acredite no azar do número, mas eu, pelo-sim-pelo-não,
não descarto o propósito do treze, de vez em quando, nos tramar a vida.
Acredito também, que não foi por acaso, ter mandado tanto naquele governo de má
memória, o fulano que viria a cair por outras razões muito menos gravosas do que
esta, de transformar o “assento de proximidade” em “assento distante”.
Pois é, mudaram o “assento” de sítio e, quem precisar de lhe
chegar, que se lixe, aliás, é sempre o mesmo e o mexilhão que o diga.
Naquele “longínquo” ano, muitos berraram e barafustaram, mas,
passados quatro de anos contados, tudo caladinho! No que toca ao local do “assento”,
nem se mexem, não vá alguém dar por eles. Nos dias ímpares, dá a impressão que
também lhes interessa que assim seja. Nos dias pares, fazem de conta que o
“poder” até não está assim tão longe.
A Abrunheira, quando o “assento de proximidade” era em São
Pedro de Penaferrim, chegou a ter bem encaminhado, garantido poiso para Quartel
da GNR, Centro de Saúde, Escola pelo menos até ao 3º ciclo e outras
benfeitorias. Tudo se esfumou e o Largo do nosso Chafariz, deixou de dar
caminho às alegrias duma Assembleia de Voto. Dá-nos tristezas, só isso!
Deixamos de poder escolher o nosso vizinho, amigo ou
conhecido, porque o “assento” está muito distante e, lá, são outros que se
sentam.
A mês e meio de fazer a cruzinha no boletim de voto, os que
botam faladura, vão-se desdobrando em futilidades que, mesmo essas, só são
lembradas de quatro em quatro anos.
Partidos velhos, partidos novos, independentes que já (nunca)
foram, e outros que tais, têm ainda tempo para convencer os mais descuidados.
Para reagir a estas manigâncias, muita falta faz, que o
“bem-armado” carneiro Baltazar do Tavinho, pudesse voltar a passear no Largo do
Chafariz e que, bem puxada a sua natureza, boas marradas conseguisse dar, nos
“papagueadores” do costume.
Decerto que este carneiro Baltazar do Tavinho, saberia diferenciar
os maus, dos bons desta estória, que, ainda assim, também os há!
Silvestre Félix
Abrunheira, 19 de agosto de 2017
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