Ainda não digeri completamente o
que se passou no pavilhão da URCA no passado dia 5 de novembro.
Estava otimista relativamente à
presença de amigos que há muito não via e de outros que pelas redes sociais iam garantindo que vinham. O que
não esperava é que fosse em tal quantidade e que, um evento previsivelmente
calmo, se transformasse numa grande festa de abrunheirenses. A apresentação e o
momento musical do Zé Barros, foi a cereja em cima do bolo. A intervenção do Zé
Carmo Silva, da Paula Bento, do Zé
Nascimento, do Avelino Couto, do João Alberto Peniche, do Zé Marques e do Rui
Simplício, deram corpo e alma ao que está escrito nas 352 páginas do livro. Estou-lhes
eternamente grato, assim como à atual Direção da URCA que apoiou e participou
ativamente na organização do nosso encontro e, claro, a todos os abrunheirenses
presentes.
Nos ALIADOS em SÃO PEDRO, no
domingo seguinte, dia 12, a apresentação das CRÓNICAS também correspondeu ao
que se previa; plateia cheia, simpatia e apoio dos dirigentes da centenária
coletividade a quem muito agradeço. Tudo
de modo a emoldurar a apresentação do
livro e a deixarem-me de coração cheio, como se diz quando nos sentimos felizes.
Manifesto aqui a minha gratidão à Odete Mata, Cristina Peniche, Avelino Couto e
João Alberto Peniche pelas respetivas intervenções e mais uma vez ao Zé Barros nas
suas múltiplas funções.
O entusiasmo à volta das “CRÓNICAS”
não para e todos os dias me procuram para conseguirem ter o livro na mão.
Quero aqui manifestar a minha
gratidão a todos os amigos e amigas que, das mais variadas maneiras, têm contribuído
para este sucesso abrunheirense.
Aproveito também para agradecer
todas as manifestações de apoio pela publicação das “CRÓNICAS” que, das mais
variadas formas, me vão fazendo chegar.
Entretanto, parece-me oportuno referir
o eventual reverso do entusiasmo e felicitações, quando falamos de mais de cem
crónicas em 352 páginas. Evidentemente que poderá haver quem não alinhe pelo
mesmo diapasão. Vivemos numa sociedade democrática e, numa considerável parte
das vezes, a unanimidade é inimiga do certo.
Confesso que, da parte de abrunheirenses,
já tive uma ou outra abordagem, lamentando não aparecerem referidos ou citados nas
crónicas, a propósito dum ou outro acontecimento. Claro que foram conversas
interessantes chegando, num dos casos, à conclusão que havia sido citado numa
das crónicas publicada no blogue, mas que não fez parte desta compilação do
livro que, como se sabe, inclui cerca de metade de todas que escrevi no blogue.
Por outro lado, é também possível
e natural que haja quem considere abusivo da minha parte, ter incluído ou mencionado o seu nome ou de algum
familiar, em qualquer das crónicas publicadas.
Admito perfeitamente que, em
ambos os casos, por omissão ou por excesso ou até noutros que agora não me
ocorre, possa haver desconforto, deceção ou mesmo aborrecimento, com o facto do
que aparece escrito, não corresponder às expectativas ou ser uma má surpresa.
O que quero, é que ninguém se
sinta desconfortável ou desiludido(a) com as nossas crónicas. Escrevi e escrevo
sempre pela positiva e pelo bem. Ainda assim, se inadvertidamente feri a
suscetibilidade de alguém na escrita, peço as minhas desculpas e estou sempre
disponível para o fazer pessoalmente.
Também interessa voltar a lembrar
que, a maioria das CRÓNICAS, embora partindo de factos ou personagens reais, foram
encaminhadas para a ficção.
Como referi na introdução do
livro 《 A Abrunheira é uma terra com história e, pela
parte que me toca, fiz o possível para a fazer chegar a todos 》com
a dignidade a que os abrunheirenses têm direito.
Muito obrigado!
Silvestre Brandão Félix
7 dezembro de 2023