quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

O CAMINHO DAS CRÓNICAS



Ainda não digeri completamente o que se passou no pavilhão da URCA no passado dia 5 de novembro.

Estava otimista relativamente à presença de amigos que há muito não via e de outros que pelas  redes sociais iam garantindo que vinham. O que não esperava é que fosse em tal quantidade e que, um evento previsivelmente calmo, se transformasse numa grande festa de abrunheirenses. A apresentação e o momento musical do Zé Barros, foi a cereja em cima do bolo. A intervenção do Zé Carmo Silva,  da Paula Bento, do Zé Nascimento, do Avelino Couto, do João Alberto Peniche, do Zé Marques e do Rui Simplício, deram corpo e alma ao que está escrito nas 352 páginas do livro. Estou-lhes eternamente grato, assim como à atual Direção da URCA que apoiou e participou ativamente na organização do nosso encontro e, claro, a todos os abrunheirenses presentes.

Nos ALIADOS em SÃO PEDRO, no domingo seguinte, dia 12, a apresentação das CRÓNICAS também correspondeu ao que se previa; plateia cheia, simpatia e apoio dos dirigentes da centenária coletividade a quem muito agradeço.  Tudo de modo a  emoldurar a apresentação do livro e a deixarem-me de coração cheio, como se diz quando nos sentimos felizes. Manifesto aqui a minha gratidão à Odete Mata, Cristina Peniche, Avelino Couto e João Alberto Peniche pelas respetivas intervenções e mais uma vez ao Zé Barros nas suas múltiplas funções.

O entusiasmo à volta das “CRÓNICAS” não para e todos os dias me procuram para conseguirem ter o livro na mão.

Quero aqui manifestar a minha gratidão a todos os amigos e amigas que, das mais variadas maneiras, têm contribuído para este sucesso abrunheirense.

Aproveito também para agradecer todas as manifestações de apoio pela publicação das “CRÓNICAS” que, das mais variadas formas,  me vão fazendo chegar.

Entretanto, parece-me oportuno referir o eventual reverso do entusiasmo e felicitações, quando falamos de mais de cem crónicas em 352 páginas. Evidentemente que poderá haver quem não alinhe pelo mesmo diapasão. Vivemos numa sociedade democrática e, numa considerável parte das vezes, a unanimidade é inimiga do certo.

Confesso que, da parte de abrunheirenses, já tive uma ou outra abordagem, lamentando não aparecerem referidos ou citados nas crónicas, a propósito dum ou outro acontecimento. Claro que foram conversas interessantes chegando, num dos casos, à conclusão que havia sido citado numa das crónicas publicada no blogue, mas que não fez parte desta compilação do livro que, como se sabe, inclui cerca de metade de todas que escrevi no blogue.

Por outro lado, é também possível e natural que haja quem considere abusivo da minha parte, ter  incluído ou mencionado o seu nome ou de algum familiar, em qualquer das crónicas publicadas.

Admito perfeitamente que, em ambos os casos, por omissão ou por excesso ou até noutros que agora não me ocorre, possa haver desconforto, deceção ou mesmo aborrecimento, com o facto do que aparece escrito, não corresponder às expectativas ou ser uma má surpresa.

O que quero, é que ninguém se sinta desconfortável ou desiludido(a) com as nossas crónicas. Escrevi e escrevo sempre pela positiva e pelo bem. Ainda assim, se inadvertidamente feri a suscetibilidade de alguém na escrita, peço as minhas desculpas e estou sempre disponível para o fazer pessoalmente.

Também interessa voltar a lembrar que, a maioria das CRÓNICAS, embora partindo de factos ou personagens reais, foram encaminhadas para a ficção.

Como referi na introdução do livro A Abrunheira é uma terra com história e, pela parte que me toca, fiz o possível para a fazer chegar a todos com a dignidade a que os abrunheirenses têm direito.

Muito obrigado!

Silvestre Brandão Félix

7 dezembro de 2023

 

 

 

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