Desde o
primeiro ar que respiramos nesta vida nascida, o caminho não tem limites mas
sempre tem muitas dificuldades. Quando a caminhada é longa, o normal é que a
última parte seja sofrida e penosa até ao fim. Aí, empunhando a gadanha, ferramenta
sempre à mão quando sai das trevas, a morte cumpre o seu desígnio.
Muitas
passadas pelo Largo do Chafariz, muitas ceifas do Silvestre Velho, muitos dias gastos na labuta dos “plásticos”, muitas vigílias pela
utilização da, do João da batata, e a
URCA que espreitava nos tempos
críticos do quente verão do PREC. A Ti
Lurdes caminhou, caminhou… e rendeu-se à lei da vida que faz dela morte. Ti Lurdes do Artur da Maria ferreira. Maria Ferreira,
figura de físico pequeno e dobrado sobre si que muitos ajudou a nascer, como
eu, no quartinho ao cimo das escadas e o Rio
das Sesmarias do outro lado da rua e a Serra,
Santa Eufémia e a Pena lá mais acima.
E lá vamos,
hoje em São Pedro e amanhã para o Alto da Bonita depositando a matéria
solta da Alma que esteja em paz e
sossego.
Silvestre Félix
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