Foi o Centro
de Saúde, o Centro Social, a ligação direta à Capa Rota, a Junta de Freguesia,
o quartel da GNR, a Escola Secundária, os equipamentos desportivos, como o multiusos,
a piscina e o campo de futebol, etc., etc.
Perdemos
líderes carismáticos e honestos que se “batam” pelos interesses e necessidades
das populações deste lado, onde o SOL toca primeiro. Eu cá, desconfio que, mais
cedo ou mais tarde, tentarão mudá-lo de sítio (ao SOL) para que, primeiro,
apareça do lado de lá…
Há quem já
tenha dito e escrito, que até perdemos o direito a “presidências abertas”
[abertas]. Parece que são mais p’ró “fechadas”. Eles, não sabem, nem “sonham”,
como ir “por esses caminhos acima”. Pudera, se soubessem, não tinham deixado
que os perdêssemos. Já era (ou foi), a ligação a Ranholas pela Rua da
Abrunheira que, por aí acima, a Ti Augusta me levava pela mão até ao mercado
ou, muitas outras vezes, até ao miolo da Serra, à Casa da Tapada que também era
e ainda é, “Do Roma”, juntinho ao Palácio dos Milhões que a minha Mãe nunca se
esquecia, da “estória” me contar; o caminho, por aí a cima, aos “Celões” até ao
Linhó com pedras mil vezes pisadas pelos cascos da Marcina, da Bonita, da
Estrela e da burra (salvo-seja) Carocha, ainda antes, desapareceu engolido pelo
condomínio que, do Casal da Beloura com caminho também feito e serventia para os
rebanhos do Ti Zé da Beloura, só o nome ficou.
É só a
perder…
Até o Rio
das Sesmarias foi despromovido para “ribeira” e, ainda-por-cima, de Colaride.
Na mesma onda perdedora, lá foram “à vida” as cigarras e os grilos e com eles
levaram as suas cantorias que, por esta altura, começavam a inundar os nossos
campos.
Deste lado
da Serra perdemos quase tudo…
Fica a
dignidade!
Silvestre
Félix
7 de
abril de 2015
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